O dia 25 de julho tornou-se uma data de luta e resistência para as mulheres negras latino-americanas e caribenhas. Em 1992, a Organização das Nações Unidas (ONU), durante o primeiro encontro de mulheres negras latino-americanas e caribenhas, na República Dominicana, intitulou este dia para celebrar toda a potência dessas mulheres e reafirmar a necessidade de persistir no enfrentamento contra o machismo e o racismo.
Anos depois, a data passou a celebrar também a vida de Tereza de Benguela. A líder quilombola passou a vida dedicada ao enfrentamento da escravidão. Durante cerca de duas décadas, Tereza liderou a luta pela liberdade das comunidades negras e indígenas.
Contudo, mesmo após mais de três décadas da definição da data, as violências de gênero e raça sofrida por essas mulheres ainda alcança altos índices.
É dever de toda a sociedade lutar contra o sexismo, a baixa representação feminina na política, a desigualdade de remuneração trabalhista e a discriminação racial.
Sigamos sendo Terezas de Benguela todos os dias!