A economia brasileira teve um bom desempenho em 2024, com uma expansão de 3,5%, conforme pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV) e do Banco Central. Esse crescimento reflete uma aceleração significativa em relação ao ano anterior, quando o produto interno bruto (PIB) subiu 2,7%.
O PIB alcançou R$ 11,655 trilhões, o maior valor da história, e o PIB per capita foi de R$ 56.796, também recorde. O aumento do consumo das famílias (5,2%) e dos investimentos (7,6%) foi importante para esse resultado.
O crescimento foi impulsionado principalmente pelos setores de indústria, serviços e consumo, e o indicador de Formação Bruta de Capital Fixo, que mede os investimentos, teve um bom desempenho.
No entanto, o aumento das importações, que subiram 14,3%, também teve impacto no PIB. Por outro lado, o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), que serve como prévia do PIB, registrou uma expansão de 3,8%, destacando o bom desempenho da economia, mas também sinalizando uma desaceleração no último trimestre de 2024.
Apesar dos bons números, as projeções para 2025 indicam desafios para a economia brasileira, com o impacto dos juros elevados e possíveis complicações no comércio exterior, como as tarifas impostas pelos Estados Unidos.
A inflação também segue acima da meta do governo, o que pode continuar a afetar a atividade econômica. O futuro imediato, portanto, requer atenção, especialmente com a possibilidade de mais aumentos na taxa de juros para conter a inflação.